domingo, 31 de julho de 2011

CASO CLÍNICO III

Acima: Paciente com 03 dias de cirurgia.

Idem acima


Realizando exercícios

Realizando hemodiálise

Exercício com bola média

CASO CLÍNICO III

Paciente portadora de IRC há seis meses. Iniciou hemodiálise com cateter rígido duplo –lúmem. Foi avaliada pelo médico vascular logo que começou a hemodiálise para confecção de uma fístula arteriovenosa.

Não houve necessidade de exame (Doppler Venoso), pois a paciente apresentava pool venoso pérvio. A fístula foi confeccionada em membro superior esquerdo (veia e artéria radiocefálica). Foi realizada uma avaliação pela fisioterapeuta (atuação em fístula) da unidade. A fístula apresentava frêmito bom. Iniciada a fisioterapia no segundo dia de cirurgia, com movimentos passivos e ativos, sem carga, para a redução do edema e, com isso, visando a melhora da dor. A punção da fistula arteriovenosa foi realizada com aproximadamente cinqüenta dias após a cirurgia. No exame clínico feito pela fisioterapeuta constatou-se uma estenose que estava impedindo a dilatação da fístula. A paciente foi encaminhada para avaliação do médico vascular. O médico solicitou Doppler venoso para confirmação do diagnóstico de estenose. Após a confirmação da estenose, o médico vascular programou a cirurgia para a correção do problema.

Foi realizada a cirurgia término-lateral e a superficialização da veia cefálica, com duração de três horas. Evoluiu com boa cicatrização, sendo que os pontos foram retirados com quinze dias pelo médico. A paciente dialisou normalmente pela fistula no segundo dia de cirurgia, utilizando agulha 17G e fluxo de 250ml/min para evitar infiltração. Depois de duas semanas utilizou-se agulha 16G e fluxo de 300 a 350ml/min. Não há  ocorrência de infiltrações até esta data (31/07/11).