Fistula braquiobasílica:
O posicionamento do membro, ou seja, o braço onde foi confeccionado a fistula, é de extrema importância antes da punção venosa, principalmente em pacientes obesos e idosos.
Na fístula confeccionada no braço (sulco bicipital medial), braquiobasílica com transposição da veia, deve-se realizar abdução com uma leve rotação externa do membro, pois isso facilitará a visualização da fístula arteriovenosa, evitando erro de punção e infiltrações. Se o paciente apresenta pele flácida, firme a pele com a mão ou peça para o paciente ajudar. Caso o profissional não tenha este cuidado, podem ocorrer infiltrações por desvio da agulha.
Fístula braquiocefálica:
Fazer flexão de cotovelo de forma leve, se a fístula foi confeccionada no sulco bicipital lateral.
Pode-se realizar também a extensão completa no membro com um leve apoio no cotovelo, se a fístula foi confeccionada mais para face medial do braço.
Fístula radiocefálica:
O posicionamento vai depender do local onde foi confeccionada a fístula.Usa-se, posição de supinação, pronação ou lateral. Faça sempre uma avaliação antes da punção, para não ocorrer desvio da agulha.
Fístula ulnar/basílica:
Flexão de cotovelo com uma leve rotação externa do membro (palma da mão voltada para cima), este tipo de fístula é pouco utilizada.
Fístula em alça:
Extensão completa do cotovelo. Fístula pouca usada.
Quando não temos estes cuidados com as fístulas dos pacientes, estamos contribuindo com esgotamento do pool venoso dos nossos doentes. Para que isso não ocorra, devemos oferecer treinamentos contínuos aos nossos funcionários (técnicos de enfermagem e enfermeiros). A fístula é responsabilidade do médico, paciente, enfermagem e fisioterapeuta.