domingo, 19 de junho de 2011

CASO CLÍNICO 02: ENXERTO

Caso clínico:
Paciente T.V. de 59 anos. Portadora de fístula arteriovenosa há seis meses, em membro superior direito braquiocefálica. Realiza exercício desde a sua confecção. Apresentou dificuldade de punção do retorno venoso e infiltrações em quase todas as sessões de hemodiálise. Realizada uma avaliação da fístula pela fisioterapeuta devido a uma suspeita de estenose, pois havia uma diminuição do frêmito e ocorreu o aumento do pulso. Encaminhada a paciente para o médico vascular, foi pedido um DOPPLER VENOSO COLORIDO para confirmar a estenose.
Foi diagnosticado estenose de 70%. Porém a paciente apresentava esgotamento de pool venoso. Próximo à anastomose tinha uma veia colateral da cefálica que foi utilizada para o enxerto. A paciente retornou após dois dias da confecção do enxerto para dialisar. A fisioterapeuta avaliou e orientou a paciente que fizesse movimentos ativos funcionais para a diminuição do edema. O edema era discreto e a paciente não queixava de dor após a cirurgia. Os movimentos eram para ser realizados sem carga (peso) e evitar o uso da bola devido ao edema. A fisioterapia iniciou-se no terceiro dia de cirurgia. Quando foi realizada a primeira punção depois da reconstituição não houve intercorrência no procedimento. Na primeira usou agulha 17G, depois voltou a usar agulha 16G( calibre maior).O fluxo é 300 a 350ml/min. Ausência de pressão venosa durante a dialise. Apresentou uma ótima cicatrização da ferida e retirado os pontos com 15 dias.
ANTES DE RETIRAR OS PONTOS

APÓS A RETIRADA DOS PONTOS  

AUSÊNCIA DE EDEMA E BOA CICATRIZAÇÃO

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